25 ago PROJETO NOSSA PAMPULHA VISA DESPOLUIR LAGOA DA PAMPULHA
Realizado entre 27/07/2018 e 03/06/2020, o escopo do Trabalho Técnico Socioambiental Nossa Pampulha, firmado com a COPASA, previa a visita de técnicos de campo em todos os domicílios situados em vias que contavam com rede de esgoto disponível, mas não se encontravam ligados (factíveis) ao sistema e também aqueles imóveis em locais que necessitavam de algum tipo de complementação de rede para disponibilizar os serviços de coleta de esgoto (potenciais). Essas equipes tinham a função de compreender a situação de irregularidade de cada imóvel, buscando a adesão dos clientes ao serviço oferecido pela COPASA e ainda indicar, quando necessário, por meio de desenhos técnicos, as soluções técnicas adequadas para cada caso, fossem elas de responsabilidade do cliente ou da própria COPASA.
Esse contrato foi constituído por ações técnicas e sociais relacionadas ao saneamento básico. Assim, de forma geral, os trabalhos visaram a despoluição da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Pampulha, buscando universalizar o saneamento, com foco nos serviços de esgotamento sanitário de forma que fossem acessíveis e igualitários a toda a população envolvida.
A verificação da situação de esgotamento dos imóveis, foi realizada por meio de testes de esgotamento, desde o interior do imóvel até o local de saída do efluente, como na rede receptora, garantindo a compreensão de todas as irregularidades e ainda a proposição de soluções individualizadas para cada cliente. Essa estratégia pode ser considerada um fator positivo previsto no Termo de Referência (TDR) que orientou o trabalho, uma vez que as informações cadastrais da COPASA e aquelas prestadas pelo cliente durante a visita técnica nem sempre coincidiam com a realidade do imóvel.
Em alguns casos, durante a execução dos trabalhos técnicos, foram solicitados aos distritos da COPASA, serviços de topografia para definir soluções técnicas mais adequadas, inclusive nos casos de ramais condominiais e extensões de rede.
Para suporte às atividades dos técnicos de campo atuavam as equipe de analistas socioambientais, cujas principais atribuições eram executar ações de educação ambiental nas comunidades abrangidas pelo Programa Nossa Pampulha e articularem acordos entre clientes nos casos em que fossem necessárias passagens de redes por lotes de terceiros ou construção de ramais condominiais de esgoto. A facilitação da entrada dos técnicos de campo nas comunidades foi uma atividade importante garantida pelos analistas socioambientais, uma vez que, parte das visitas se deu em aglomerados subnormais onde são mais comuns situações de risco social e de contravenção e ilegalidade.
Para a coleta dos dados de campo, a NMC utilizou aplicativo digital próprio, o GeoPólis, para inserção das informações cadastrais dos clientes disponibilizadas pela COPASA e daquelas levantadas em campo. Também eram incluídas fotos da fachada do imóvel, do teste de esgotamento e do croqui da solução técnica apresentada. Os dados eram periodicamente enviados à COPASA para atualização do seu cadastral comercial. Todos os imóveis também foram georreferenciadas, de modo que os distritos pudessem ter pleno conhecimento das áreas já mobilizadas e de todas as demandas em cada um deles, além de enriquecer a gestão dos clientes.